“Geração Google Porno”

Ao que parece, os ativistas Frrethem Borway e Freethem Sweden dos direitos humanos, deixaram claro a sua opinião que numa cultura com crianças e adolescentes extremamente erotizadas e sexualizadas, o uso de material pornográfico explicito sem qualquer tipo de restrições explica o aumento do numero de casos de abuso sexual entre crianças e adolescentes.

Também defendem que a pornografia apresenta e representa um risco à saúde das crianças e adolescentes. A verdade, é que o Serviço Nacional para Investigações Criminais norueguês alertou para o crescente numero de casos de violação de crianças, feitos por crianças. Também relatou para o fato de aparecer a moda de se filmarem a si proprios a terem relações sexuais e depois porem os vídeos nas redes sociais. Dizem que se está a falar de crianças de 12 anos a produzir material que pode ser considerado pornografico.

A Freethem chegou mesmo a batizar este fenomeno como “Geração Google Porno”. Chegando mesmo a dizer: “Seremos nós e as gerações futuras que acabaremos perdendo. O livre acesso e exposição a materiais pornográficos consistem em abuso infantil”.

Os ativistas também referiram-se a um livro recentemente publicado “Sesame Sesame”, onde a autora reúne crianças e adultos para falarem sobre pornografia. Criticaram a autora de falhar em fornecer qualquer tipo de reflexão critica sobre o assunto. Para além de ter sido criticado por o livro ter imagens consideradas pornográficas, e que podem encorajar as crianças e adolescentes sem qualquer tipo de experiência ou de apoio.

Para se tentar resolver esta questão, os ativistas propõem que se coloquem filtros de modo a bloquear o acesso a material pornografico, seja em casa ou na escola.

A Freethem chegou mesmo a comparar o consumo de pornografia com o do álcool, pois provoca as mesmas alterações no sistema de recompensa do cérebro e leva à dependência. “Caso alguém considere que filtragem é censura que viola a “liberdade de expressão (corrupção)”, então que leve em conta que do mesmo jeito nós colocamos restrições ao acesso de crianças e adolescentes ao álcool, […] o mesmo deveria ser feito com as matérias pornográficas usando filtros.”