Tudo o que precisa saber sobre o síndrome vertiginoso

Já alguma vez sentiu que o chão lhe estava a fugir debaixo dos pés, mesmo estando parada? Isto pode significar que pode sofrer de síndrome vertiginoso.

Este tipo de perturbações do equilíbrio, são das mais comuns entre a população. Entre elas o síndrome vertiginoso.

Mas afinal o que é o Síndrome Vertiginoso?

É um sintoma caracterizado como a sensação ilusória de movimento. Ou seja a vertigem provoca uma sensação de incapacidade e insegurança, e por vezes os doentes chegam mesmo a queixar-se de sensação de morte iminente, com níveis de ansiedade extrema.

De acordo com o otorrinolaringologista, Pedro Araújo, “A tontura é uma perturbação do equilíbrio que engloba diferentes queixas, como a sensação de instabilidade, de balancear do corpo, de mal-estar ou até mesmo de cabeça vazia”.

Aqui estão os sintomas mais comuns da síndrome vertiginosos:

• Sensação ilusória de movimento;
• Sensação de incapacidade e insegurança;
• Cansaço;
• Enxaqueca;
• Zumbido nos ouvidos;
• Náuseas.
Para além de que há certas lesões na cabeça que podem provocar danos no ouvido interno e serem uma causa de vertigens.

Quais as causas do Síndrome Vertiginoso

Existem dois tipos de causas: periféricas e centrais. As centrais têm origem no cérebro ou na medula e as periféricas têm a ver com o ouvido interno. Este pode inflamar devido a alguma doença, ou os seus pequenos cristais podem-se deslocar, causando um distúrbio e provocando a vertigem. É conhecida como vertigem posicional paroxistica benigna. Contudo, a Doença de Ménière, ou a vertigem associada à perda auditiva e zumbido, écausada pela acumulação de liquido dentro do ouvido interno.

Para além destas, há outras causas possíveis:

• Uma circulação deficiente produzida pela pouca elasticidade dos vasos sanguíneos;
• Problemas cardíacos com a presença de arritmias, traumatismos, alterações nervosas;
• Problemas de hipertensão ou hipotensão;
• Anemia;
• Esclerose múltipla;
• Problemas digestivos;
• Hipoglicemia;
• Consumo de álcool, café, tabaco e assim como outros medicamentos (anti depressivos, sedativos ou anticonceptivos, por exemplo).

Diagnostico

Hoje em dia já há exames que ajudam a ter uma abordagem funcional do sistema do equilíbrio: a electro/videonistagmografia e a posturografia dinâmica computorizada.

Para além de que o médico precisa de saber várias informações que aparentemente parecem não estar relacionadas com o problema, como por exemplo, que medicamentos toma, que doenças teve, etc.
Realiza-se também um exame físico, que inclui um exame neurológico completo para avaliar a função cerebral e determinar se a vertigem é devido a uma causa central ou periférica. Também pode ser necessário uma ressonância magnética ou tomografia computorizada do cérebro ou do ouvido interno.

Tratamento

O tratamento varia com a doença, e baseia-se num programa personalizado de reeducação vestibular.

Mas há alguns conselhos que podem a ajudar a evitar este problema, ou pelo menos ajudar a ser mais fácil lidar com o mesmo:

• Mudar os hábitos alimentares: substituir alimentos ricos em gorduras saturadas, por outras gorduras mais saudáveis; não abusar do sal
• Controlar os movimentos: certas alterações de posição demasiado brusca podem causar vertigens momentâneas;
• Evitar exercícios e actividade física violentos, que pode ser contraproducente para a saúde do ouvido.
• Adoptar um método de terapia alternativa como yoga, homeopatia, reflexo terapia ou acupunctura.

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