O chef Ljubomir tem sido bruto com os donos dos restaurantes e funcionários. Ele gritou, disse asneiras e tentou ensinar alguma coisa. Este ultimo programa não foi excepção, o que lhe fez ganhar mais um inimigo: Agostinho Cunha, do Carolina do Aires, na Costa de Caparica, que afirma ter sido enganado.
O programa que durou quase três meses, em que o chef Ljubomir Stanisic anda a espalhar o pânico por entre os restaurantes portugueses e a abrir os olhos aos consumidores.
Neste domingo, dia 4, a história repetiu-se. Desta vez a vitima foi o restaurante Carolina do Aires, na Costa de Caparica, e bastou só a estação de Queluz revelar o vídeo para deixar o dono, Agostinho Cunha, completamente em brasa e fora de si.
Este empresário de 51 anos, que há 5 anos tomou as rédeas do histórico e sexagenário restaurante de praia na Costa de Caparica, em Almada, em declarações exclusivas à TV Guia, garante que não foi “para isto” que concorreu ao programa mais visto, semana após semana, em Portugal.
“Claro que me assustei quando vi o vídeo. E se ainda tinha dúvidas sobre o que aí vinha, agora é que as esclareci: isto é uma fantochada”, disse o dono, confessando também acreditar que nada de bom lhe trará esta exposição mediática no “Pesadelo na Cozinha”. Disse ainda: “A nossa
imagem vai ser muito denegrida. Prevejo que vamos sofrer danos muito graves e acredito que boicotaram o meu restaurante.”
O dono da Carolina do Aires, diz só ter decidido falar agora da sua revolta, depois de ter visto as imagens na sua própria televisão….e porque não gostou nada do que viu: “Falo agora porque quero defender a honra e a imagem do meu estabelecimento. Preocupa-me que estejam a mostrar, a milhões de pessoas, imagens que não correspondem à verdade. Na minha casa não se servem caldeiradas como aquelas que eles filmaram. Aquilo era o almoço do pessoal. É por isso que os tachos estão ‘babados’. Na nossa casa, não é assim que os tachos são servidos nas mesas aos clientes.”
Diz ainda sentir-se revoltado com a produção do programa, e com a TVI, e diz que foram mais os prejuízos pela participação no formato televisivos do que os ganhos para o negocio. E diz mais: “Eu não concorri a isto. Fizeram-me uma proposta e não foi nada disto que me prometeram”.
Explica que tudo começou da seguinte forma: “Um dia, apareceu-me uma menina a sondar outro restaurante que temos, que é o Põe-te Fino (petisqueira com vários espaços, inclusive na Charneca da Caparica, também em Almada), descreveu-me o tipo de programa que queriam fazer e foi mediante isso que contra propus uma intervenção no Carolina do Aires, o nosso restaurante que precisava de uma intervenção efectiva na cozinha.”
Agostinho Cunha, admite ter pensado que seria uma oportunidade de “ouro sobre azul”, mas que agora, sente-se queimado com a experiência. E nas suas declarações arremata, dizendo:
“Nunca pensei que me iam deitar abaixo o restaurante e fazer de novo, mas convenci-me que iam envernizar o chão e reparar alguns equipamentos que estavam avariados. Nada disso: tiraram-me as toalhas das mesas, meteram uns vinis na cozinha, pintaram a fachada mal e porcamente e meteram-me cá fora um vinil de que fraca qualidade, que parecia papel, que se rasgou todo com o inverno. Como se isto não bastasse, meteram durante as filmagens umas capas por cima das lâmpadas fluorescentes e, com o calor, partiram-me os plásticos dos candeeiros e fundiram-me lâmpadas“