Fotografias que fazem parte do processo que o Ministério Público (MP) moveu contra Pedro Dias foram hoje reveladas pela TVI. São, talvez, algumas das provas mais importantes que poderão vir a condenar o suspeito pelos crimes de Aguiar da Beira.
A 30 de Março, o MP da Guarda deduziu acusação contra Pedro Dias pela prática de dois crimes de homicídio qualificado, duas tentativas de homicídio e ainda três crimes de sequestro.
A camisola do guarda Carlos Gomes Caetano foi analisada ao pormenor. Tem ainda vestígios de sangue do militar que foi baleado na cabeça na madrugada de 11 de Outubro.
Do processo fazem ainda parte fotografias de uma arma – Glock de 9 mm – usada para abater Luís e Liliane Pinto – que, depois de estar em estado vegetativo durante seis meses, faleceu há dias.
Do relatório da Polícia Científica ficou comprovado que a arma em causa tinha vestígios biológicos de Pedro Dias e que a bala (na imagem) foi a usada para matar Luís Pinto.
O carro do casal, alegadamente assassinado por Pedro Dias, também foi encontrado, abandonado numa zona de mata, e a roupa do casal comprova a violência com que foram agredidos e abatidos.
Pedro Dias esteve foragido durante um mês, acabando por se entregar às autoridades por livre e espontânea vontade. Está detido preventivamente na ala de alta segurança do Estabelecimento Prisional de Monsanto, onde aguarda julgamento.
Por Liliane ter sobrevivido até ao momento em que Pedro Dias foi detido, o processo decorria separado da acusação, o que muda a partir de agora – e que significa que Pedro Dias passa a ser suspeito não de dois, mas de três crimes de homicídio.
O homicida poderá ser condenado a pena máxima – 25 anos de prisão.