A maneira como a CMTV tem seguido os incêndios em Portugal tem feito conflitos, com sentidos diferentes. Mas o momento em que um repórter se engasga com uma fagulha de um incêndio permite compreender o evidente: o aparecimento naquele zona era completamente desaconselhada. Visualize o vídeo.
Jornalistas ansiosos, no lugar onde só os bombeiros devem permanecer. Os jornalistas correm e acabam por usar a pele de salvadores, ao ajudar locais a sair da casa com chamas.
Existe quem intitule este especialistas, e existe quem pense que esta classificação é abusiva, porque eles não fazem mais nada para além da exploração sentimental das pessoas.
É por isso que existem desentendimentos, pessoas que acusem os jornalistas da CMTV de pisarem as mangueiras dos bombeiros e os atrapalharem. Ajudar os idosos a sair de casa, perante as camarás, é aproveitar-se dos sentimentos das pessoas, porque aqueles idosos seria salvos e qualquer das maneiras.
Será um erro realizar comparações com os repórteres de guerra, porque o que fazem estes é exatamente o contrario, eles protegem-se, num cenário onde é complicado encontrar postos garantidos.
Esta cobertura dos incêndios é enganadora, a ansiedade do jornalista que devia estar tranquilo, contrasta com a tranquilidade dos residentes, que deveriam estar aflitos.