No ano passado uma campanha de sensibilização foi confundida com a proibição da venda do produto, que volta a dar que falar.
Está a ser investigada a morte de mais uma criança, nos Estados Unidos, por causa de uma peça de mobiliário. Em causa está o móvel da coleção MALM do Ikea.
Esta é a terceira vítima da cómoda em questão, originária da marca de móveis sueca.
Em fevereiro deste ano, Theodore McGee foi encontrado morto na sua casa em Apple Valley, nos Estados Unidos. Os pais achavam que o filho estava a dormir a sesta quando foram encontrá-lo sem vida, debaixo da cómoda, que caiu sem que ninguém se desse conta.
O casal Jeremy e Janet McGee compraram o móvel em 2012 antes de Ted ter nascido. Ambos já tinham filhos de casamentos anteriores mas Ted era o único filho em comum do casal. A fatalidade levou-os a trabalhar no que pode ser feito para que estes casos não se voltem a repetir.
Recorde-se que em julho do ano passado, a própria empresa tinha admitido que estes móveis poderiam ser perigosos caso não fossem pregados ou colados à parede. Isto porque já duas outras crianças haviam morrido na sequência da queda desta peça de mobiliário. Foi, aliás, o que aconteceu com o pequeno Ted.
Na altura, a empresa lançou uma campanha de sensibilização para alertar os seus clientes para o facto de se tratarem de móveis bastante instáveis. A marca teria também passado a entregar kits para afixar os móveis à parede a todos os clientes que os adquirissem.
Muitos acharam que a companhia iria retirar o produto do mercado, quando as primeiras mortes foram noticiadas, mas a responsável do IKEA em Portugal fazia saber na altura que se tratava apenas de um alerta de segurança.
Fonte noticias ao minuto