Os nomes de uma funcionária de topo na Inspeção-Geral das Finanças e de dois familiares estão associados ao escândalo conhecido como Swissleaks, avançou esta quinta-feira a TVI. Filomena Martinho Bacelar é hoje chefe de serviço e aparece entre os clientes do banco inglês HSBC, onde teria, entre 2006 e 2007, cerca de 428 mil dólares (403 mil euros). Este é um dos 611 nomes ligados a Portugal (entre pessoas e entidades) que, em conjunto, teriam cerca de 1,4 mil milhões de euros colocados na filial suíça do HSBC — que terá ajudado todos estes clientes a fugirem aos impostos.
Filomena Bacelar, juntamente com os seus dois familiares referidos, aparecem como tendo um total de 2,5 milhões de dólares (2,3 milhões de euros) no banco, segundo a investigação que a TVI, em parceria com o jornal Le Monde e o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, publicou. A funcionário do Ministério das Finanças é um dos 421 nomes, entre os 611 ligados a Portugal, que terão morada fiscal registada em território nacional. Antes de integrar a Inspeção-Geral das Finanças, Filomena Bacelar exerceu cargos no Metro do Porto, nas Águas e Portugal, na ANA – Aeroportos e Navageção Aérea, na Transtejo, na Parque Expo 98, na Docapesca ou no Hospital Distrital de Santarém.
Fonte: taceto.pw