Bebé tem braço partido durante o parto…

Na última semana, um caso que chamou atenção da imprensa nacional. Um bebê recém-nascido teve o bracinho quebrado no momento do parto e também sofreu uma lesão no rosto. A assistência, no entanto, só se deu 24 horas depois do ocorrido. A divulgação do caso levantou um debate: o que aconteceu é uma violência obstétrica ou uma fatalidade que poderia ter ocorrido em qualquer parto? Qual é o direito dos pais nesses casos?

Fratura durante o parto: entenda o caso

Bernardo Gomes de Sousa nasceu na madrugada do dia 30 de abril no Hospital Regional de Planaltina. Segundo a família reportou ao site de notícias G1, depois de ter ido até a unidade na noite anterior, Angela Aparecida Gomes de Sousa, ainda grávida, foi liberada e, quando chegou em casa, notou que a bolsa havia estourado. Ao retornar ao hospital, foi internada. O trabalho de parto ativo (momento em que as contrações se intensificam e a dilatação aumenta) começou às 3h30. Por volta das 10h da manhã, o bebê nasceu.

Na tarde do sábado, horas depois do nascimento, a família desconfiou que havia algo de errado com Bernardo: além de chorar muito, ele não mexia a mãozinha direita. Cleginaldo de Sousa, pai da criança, declarou ao G1 que então procurou o médico, que respondeu ser normal o recém-nascido não mover algumas partes do corpo e se negou a fazer exames para investigar.

Cleginaldo ainda conta que no domingo, quando foi dar banho em Bernardo, ouviu o braço direito estralando e percebeu que ele chorava muito toda vez que tocavam na região. Mais uma vez, o pai perguntou ao pediatra sobre a necessidade de uma avaliação mais específica e, como resposta, ouviu que não era necessário. Depois de muita insistência, o bebê foi submetido a exames e a fratura, constatada. O bracinho foi imobilizado no domingo à tarde, mais de 24 horas depois do nascimento e da lesão.

Lesão no rosto

Mãe e bebê receberam alta, mas, na quinta-feira, seis dias depois do parto, a família voltou ao hospital. O pai conta que o bebê chorava muito toda vez em que era colocado para mamar. Depois de enfrentar mais dificuldade no atendimento, um novo diagnóstico. No parto, Bernardo também sofreu com uma lesão na maçã direita do rosto. Ele foi medicado pelo profissional de plantão e, de acordo com o Cleginaldo, a situação foi normalizada.

Incidente com a mãe

Além dos incidentes com o bebê, a família também relatou ao portal que a mãe sofreu uma hemorragia ocular e ainda sente dores e dormência em um dos lados da cabeça.

Denúncia da família

Cleginaldo afirmou que o atendimento foi insatisfatório do começo ao fim. Ele acusa a equipe responsável pelo parto de ter forçado a passagem do bebê. Afirma também ter presenciado cenas de violência obstétrica. “Parece [os profissionais do hospital] que trabalham de má vontade. Eu assisti o parto, foi horrível. Vi criança nascendo fora de hora lá, com afundamento de crânio, rostinho machucado, mães gritando de dor, médicos dizendo ‘na hora de fazer você não estava gritando”, contou.

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